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Futuro Campus Uerj Zona Oeste continua sem projeto de reforma
Localizado nas Ruas Amaral Costa e Engenheiro Trindade, em Campo Grande, o Futuro Campus Uerj Zona Oeste (dois prédios depredados adquiridos junto ao extinto Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, – a Uerj, copiando a extinta Uezo, está encostada nas instalações do Instituto de Educação Sara Kubitshchek -, ainda aguarda a conclusão do projeto de reforma que deveria ter começado em 2023.
Vencida essa etapa, o desafio será identificar a fonte dos recursos financeiros que possibilitarão sua execução. Sem o Campus, o Plano de Desenvolvimento Institucional que também deveria estar pronto em 2023, não poderá ser executado. Para agravar o problema, o tempo de execução da reforma é de longo prazo.
Consultada, a assessoria de imprensa da Uerj não informou sobre o estágio que se encontra o projeto de reforma nem se tem recursos necessários para sua execução.
A proposta de incorporação da Uezo pela Uerj aprovada em março de 2022 influenciada pela campanha eleitoral de então, previu a construção de um Campus e a aprovação de um Plano de Desenvolvimento Institucional, num prazo de um ano. Até hoje nada aconteceu, só os funcionários conseguiram promoção a funcionários da Uerj.
Parte da sociedade organizada local contrária a extinção da Uezo, única fonte de poder público verdadeiramente da Zona Oeste, está frustrada com a situação, estranhando o silêncio daqueles que lutaram com destaque pela incorporação da UEZO, sentindo falta das manifestações em praças públicas e da arregimentacão de lideranças políticas e organizações sociais para continuar a discutir o problema, e entendendo que, entre os funcionários que se destacaram na luta pela incorporação, a exemplo da então reitora da Uezo Luanda Silva de Moraes que virou Superintendente das Unidades Estratégicas da Uerj, já conseguiram promoção a funcionários da Uerj e perderam a motivação. Entre os políticos em campanha na época, Cláudio Castro já é governador, Ricardo Lody, então reitor da Uerj, não é mais candidato a deputado federal e as lideranças das Ongs já não disputam cargos em gabinetes políticos.
A esperança de boa parte da população da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro é que essas pessoas que entenderam que a incorporação da Uezo seria solução, reconheçam o erro e voltem às ruas para cobrar o Campus Uerj Zona Oeste, única forma de se cumprir a lei que incorporou a Uezo.